EU LOBO! Bem-Vindos ao território de lobos......sou assim

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Defendo o meu TERRITÓRIO !!!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

As Psicopatias...... Psicopatas !!!!!!


Às vezes lidamos com pessoas com comportamentos estranhos que aparentemente não compreendemos e nem sabemos lidar. Para podermos entender melhor e começar a perceber esses problemas vamos explanar a luz da psiquiatria os diversos transtornos de personalidades baseado na CID 10 – Classificação Internacional de Doenças, na qual o capitulo V corresponde aos Transtornos Mentais e Comportamento.Os Transtornos de personalidade compreendem quatro grandes grupos:· Transtornos específicos de personalidade;· Transtornos mistos de personalidade;· Alterações permanentes de personalidade, não atribuíveis a lesão ou doença cerebral;· Alterações permanentes de personalidade, atribuíveis a lesão ou doença cerebral.I – Transtornos específicos de personalidadesUm transtorno especifico de personalidade é uma perturbação grave da constituição caracterológica e das tendências comportamentais do indivíduo, usualmente envolvendo várias áreas da personalidade e quase sempre associado à considerável ruptura pessoal e social.Chamados usualmente de “psicopatas” – termo genérico muitas vezes utilizado de forma inadequada – esses indivíduos têm atitudes e condutas desarmônicas, um padrão anormal de comportamento, embora para diferentes culturas, existam conjuntos específicos de normas, deveres e obrigações sociais.A morbidade (possibilidade de ficar doente) desses indivíduos e alta. Eles nascem com essas características e podem encontrar um meio que facilite o desenvolvimento do transtorno. Um importante e influente meio é a família, em muitos casos disfuncionais, com ausência de valores éticos e morais, pais ausentes, laços efetivos frouxos e crianças carentes de contato amoroso, famílias com grande número de membros e pouco cuidado, presença de drogas e às vezes presença de trocas, e às vezes, prostituição estimulada dentro de casa.Os transtornos específicos de personalidades compreendem alguns tipos, entre eles:Paranóide > A personalidade paranóide se caracteriza por: sensibilidade excessiva a contratempos e rejeições; tendência a guardar rancores ou dificuldade de perdoar; desconfiança; senso exagerado de “direitos pessoais”; suspeitas em relação à fidelidade do parceiro sexual e auto-valorização excessiva.Esquizóide > As pessoas com transtorno de personalidade tipo esquizóide, têm pouca atividade que lhes dão prazer, frieza emocional, afetividade distanciada, capacidade limitada para expressar sentimentos; indiferença aparente a elogios ou criticas; pouco interesse em ter experiências sexuais, tendência a ficar sozinha; falta de amigos íntimos e insensibilidade marcante em relação às normas e convenções sociais. Temos que ficar atentos às pessoas que passam muito tempo assistindo à televisão, navegando pela internet ou se “divertindo” sozinhas com joguinhos eletrônicos. As relações interpessoais são fundamentais para nosso crescimento e amadurecimento.Anti-social > Os portadores de transtornos de personalidade anti-social sofrem (o transtorno) e fazem os outros sofrer – têm essa necessidade. São insensíveis aos sentimentos alheios; atitude persistente de irresponsabilidade e desrespeito às normas e obrigações sociais; incapacidade de manter relacionamentos, baixíssima tolerância à frustração; facilmente agressivo e até violentos; não sentem culpa e não aprende com a experiência, particularmente a punição. Podem chegar a matar por nada.Emocionalmente Instável > No transtorno de personalidade emocionalmente instável há uma tendência marcante a agir impulsivamente sem medir as conseqüências. A capacidade de planejar pode ser mínima e acessos de raiva intensa podem com freqüência levar a violência ou a “explosões comportamentais”. Se o meio em que vivem facilitar a ser tornar dependentes químicos, podem desenvolver um comportamento ainda mais ameaçador e violento. Costumam dizer: “fiz porque tive vontade”.Histriônica > A personalidade histriônica é caracterizada por: autodramatização, teatralidade, expressão exagerada de emoções, sofre influência com facilidade, afetividade superficial e instável; busca continua de excitação e apreciação por outros e atividades nas quais a pessoa seja o centro das atenções. Sedução inapropriada em aparência ou comportamento e preocupação excessiva em ser fisicamente atraente.Anancástica > A personalidade anancástica, que pode ser confundida com a paranóide, é caracterizada por: sentimentos de dúvida e de cautela excessivas; preocupação com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou esquemas; perfeccionismo que interfere com a conclusão de tarefas; consciencioso em excesso, rigidez e teimosia, insistência além da conta para que os outros se submetam exatamente à sua maneira de fazer as coisas ou relutância em permitir que os outros façam as coisas. Este é o famoso “chato”Ansiosa > A personalidade ansiosa é caracterizada por: sentimentos persistentes e invasivos de tensão e apreensão: crença de não ter nenhuma aptidão e ser inferior aos outros; preocupação excessiva com o que os outros pensam; relutância em se envolver, a não ser com a certeza de ser apreciado; evitação (evita ao máximo) de atividades com outras pessoas por medo de criticas, desaprovação ou rejeição, ou seja, a pessoa tem dificuldades enormes de trabalhar em equipe, por exemplo.Dependente > A personalidade dependente pode ser confundida com a “emocionalmente instável”. É caracterizada por: dificuldade enorme de tomar decisões no dia-a-dia e de assumir compromissos, e medo de abandono e da solidão. Freqüente em esposas de dependentes químicos que sofrem, apanham e insistem em manter o relacionamento. Ela vira “capacho” do outro, mas não rompe a relação.II – Transtornos Mistos de personalidadeOs transtornos de personalidade mistos são os que apresentam aspectos de sintomas de alguns dos tipos já citados e são mais difíceis de diagnosticar.III- Alterações permanentes de personalidade não atribuíveis a lesão ou doença cerebralAlterações após estresse catastrófico > esse grupo inclui os transtornos de personalidade e de comportamento em adultos, os quais se desenvolvem após estresse catastrófico ou muito prolongado como seqüestros, torturas, desastres e experiência de guerra. São alterações irreversíveis na vida que não foram provocadas por lesão ou doença cerebral. É o que popularmente chamamos de “trauma profundo”.Alteração permanente após doença psiquiátrica > Por exemplo: uma criança sofre uma doença mental e é criada amarrada e trancafiada pela família. A personalidade dela mudou totalmente em função da privação social e condições subhumanas.IV – Alterações de personalidade decorrentes de lesão, doença ou disfunção cerebralSão também chamadas de transtornos orgânicos de personalidade. Exemplo: mulher pudica, religiosa e tímida começa a usar roupas extravagantes, beber e levar uma vida promíscua. Sua mudança radical de comportamento ocorreu em função de um tumor no lobo frontal.São também comuns os casos de pessoas que tem comportamento totalmente alterado na vida adulta e que tiveram meningite quando crianças (transtorno pós-encefalítico).Os Transtornos de personalidade dificilmente são diagnosticados antes dos 16/17 anos de idade. Pode-se utilizar tratamento psicofarmacológico (com medicamentos), psicoterápicos (terapia) e socioterápicos

.Texto baseado na palestra no centro espírita Bezerra de Menezes

psicóloga Maria Heloisa Bernardo no dia 23/11/2007.Roberto Arouck





Psicopatas `leves´ pesam muito::



Quem não conhece um "leve" psicopata? Depois de ter lido o livro "Mentes Perigosas", da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, você vai ver que conhece, e muitos!Eles são narcisistas, egocêntricos. Pensam muito e sentem pouco. Tomam decisões a partir de como podem ser beneficiados com prazer, auto-satisfação, poder, status e diversão.Além de terem o prazer no "errado", isto é, de nadar contra a corrente, facilmente se ofendem e tornam-se violentos, pois não suportam contrariedades. São sempre vítimas. Intolerantes ao tédio ou a situações rotineiras, os psicopatas buscam situações que possam mantê-los em um estado permanente de alta excitação. Por isso, evitam atividades que demandam grande concentração por longos períodos. Compromissos e obrigações nada significam para eles.Naturalmente, pessoas assim não são confiáveis. Eles mentem, manipulam e chantageiam sem a menor dificuldade. Inteligentes, manipuladores, especializados no assédio psicológico, sabem convencer os outros. Eles conhecem as fraquezas alheias, apesar de não serem capazes de sentir o que os outros sentem.Um dado importante: todo psicopata, de grau mais leve ou mais alto, tem consciência de seus atos, mas não sente a dor que causa nos outros, porque simplesmente seu cérebro não funciona assim. Vamos compreender isso melhor. A grande maioria dos seres humanos é formada de empáticos: o sofrimento alheio provoca dor neles mesmos, o que os leva a tentar ajudar seus semelhantes. Ajudar o outro é uma forma de aliviar a dor que este lhes causa. Desta forma, nosso cérebro nos leva a ter comportamentos que garantem a harmonia social. De modo simples e didático, podemos resumir nosso cérebro em duas importantes áreas: o sistema límbico (a sede das emoções) e o lobo frontal (sede do raciocínio). Uma pessoa empática é capaz de ter ações compassivas e socialmente adequadas pois, como seu sistema límbico é ativado por emoções básicas, como raiva e medo, ele envia sinais para o lobo frontal onde são ativadas as áreas responsáveis pelos aspectos cognitivos - frios e racionais, assim como o julgamento moral.Estudos comprovam que 4% da população mundial sofre de um déficit nos circuitos do sistema límbico, que deixa de transmitir, de forma correta, as informações para que o lobo frontal possa desencadear comportamentos adequados. Ou seja, chegam menos informações do sistema afetivo para o centro executivo do cérebro. Assim, o lobo frontal, sem dados emocionais, prepara um comportamento lógico e racional, mas desprovido de afeto. Por isso, eles têm consciência de seus atos, mas não sentem a dor que causam nos outros!Desta forma, os psicopatas não sentem medo nem ansiedade: parecem imunes ao estresse. Permanecem calmos em situações que fariam muitas outras pessoas entrar em pânico. São indiferentes à ameaça de punição. Eles têm até dificuldade de reconhecer medo e tristeza nos rostos e nas vozes das pessoas.Uma vez que admitimos que uma pessoa é assim, biologicamente incapaz de se responsabilizar por suas ações, ficamos atônitos. Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, estas pessoas nascem assim e irão morrer assim. Então, desista de querer mudá-los!Mas, como lidar com eles? Como sentir compaixão por estas pessoas capazes de ferir e destruir a vida de tantas outras pessoas? Tenho pensado bastante sobre isso. Em primeiro lugar, creio que seja importante admitirmos que certas pessoas são mesmo assim. Não precisamos rotulá-las de psicopatas, associando-as com pessoas criminosas e intencionalmente agressivas. Apenas reconhecer que certas pessoas são mesmo um pouco assim. Um pouco é um dado relevante. Reconhecer este pouco já vai nos ajudar muito! Pois passaremos a investir nos relacionamentos com uma moeda de troca mais real e coerente.Por exemplo, quando alguém nos mantém refém de suas promessas. Parece que o melhor está sempre por vir e que cabe a nós, tão somente a nós mesmos, saber conter nossa ansiedade, nos responsabilizarmos pelos danos da espera e "confiar neles". Como pessoas empáticas, não somos impulsivos. Mas, quando as promessas revelam-se mecanismos de controle para manter a situação vigente, devemos abrir os olhos!Nestes casos, segue aqui um conselho: não confunda o que uma pessoa diz ter para oferecer, com ela mesma. Sua capacidade de realizar o que diz não é real!Portanto, a primeira coisa a fazer é ajustar a intenção com que as promessas são reveladas, com a realidade concreta dos fatos. Uma vez recuperada a lucidez de nossa real situação, temos que nos preparar para olhá-la sob uma nova perspectiva. Como diz o velho ditado: "mais vale um pássaro na mão do que dois voando".Pare e reflita. Você está sendo refém de alguma promessa manipuladora? Caso a resposta seja sim, calma. Mesmo consciente de sua limitação, será preciso ir aos poucos. Procure ajuda daqueles que souberam reconhecer e superar relacionamentos semelhantes. Uma vez livres de tal jogo sedutor, poderemos ter compaixão por eles. Mas, antes disto, é preciso nos curar. Lembre-se, eles não mudam e não será você que irá provar o quanto é boa e capaz ao tentar mudá-los!

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